ABSTRACT
Foram revistos os prontuários de 120 crianças internadas por asma no IMIP entre 1990 e 1991, tendo-se analisado, se foram ou näo registrados no prontuário, alguns dados de anamnese, exame físico, exames complementares e terapêutica, além de: idade, cor, tempo de permanência hospitalar, internamento em UTI e destino. Observou-se que alguns sintomas e sinais importantes para o planejamento terapêutico, foram pouco computados, tais como: número de crises prévias/ano, uso de drogas na crise atual, pulso paradoxal e uso de musculatura acessória. Da mesma forma, realizou-se excessivamente exames hematológicos e radiológicos, em contraste com os gasométricos. Verificou-se, também, subtratamento, quando foram analisadas as drogas prescritas para casa. Poucos pacientes foram encaminhados para tratamento ambulatorial no Serviço de Doenças Respiratórias da Instituiçäo. Os autores acreditam que os pediatras do serviço e, provavelmente, de outros locais do Recife, näo estäo suficientemente alertas para o manuseio efetivo da crise asmática que exige hospitalizaçäo